terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Economia do Brasil 2013 - Como Será?
O ano de 2013 não começou - como de praxe, só após o carnaval.
2012 foi um ano perdido para nossa economia. Crescimento do Pib perto de 1%.
Metade do crescimento do Pib norte-americano, que está tentando sair de um lodo, aumentando o teto da dívida como palhativo.
Em 2012 tivemos uma redução signiticativa nas taxas de juros - uma medida coerente, corajosa, mas que impacta uma minoria, em vista que essa redução significativa atinge pessoas que fazem pouco uso das linhas de crédito ou que tem pouco comprometimento de renda. Hoje, como informação, os juros médios do cartão de crédito rondam os 9,5% ao mês.
Hoje temos 60,2% de famílias endividadas ou inadimplentes.
A indústria, de novo, apresenta retração.
Me preocupa, no decorrer do ano, como será possível manter emprego e renda num cenário com pessoas fora do mercado consumidor - seja por comprometimento de renda ou inadimplência, sem deixar de citar que pode estar havendo uma perda de fôlego na inserção de novos consumidores no mercado consumidor de crédito, em vista que houve uma inserção significativa de pessoas desde meados da década passada.
Muitas pessoas compraram carros e imóveis...suas rendas estarão comprometidas por anos.
Vejo que uma medida importante para permitir uma expansão de crédito à todos, é o cadastro de bom pagador, mas de uma maneira mais ampla.
Ocorre nos EUA. Mau pagador também tem crédito, mas paga mais por ele.
Nome sujo é um obstáculo para a manutenção e crescimento do mercado consumidor. Isso deveria ser repensado pelo governo, pois tudo se co-relaciona.
O grosso do mercado consumidor é à crédito. Se pessoas deixarem de comprar, irá gerar desemprego na indústria - que não anda bem.
Portanto, devemos ter em mente que nome sujo é um obstáculo para o crescimento da economia.
Poderia ser criado uma forma de diminuir as dívidas existentes.Um recalculo de juros, mora, multa e etc.
É importante para esse ano e os próximos.Até porque somos muito dependentes do mercado interno, em vista que somos apenas o 21o maior exportador em valor.
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