domingo, 14 de fevereiro de 2016

O populismo e o futuro default

Maus líderes, desejosos pela perpetuação no poder, não medem esforços para conseguirem tal feito. Lembro de 2014, da pérfida campanha eleitoral, onde numa campanha (não me recordo se na tv ou redes sociais), usou-se a expressão "nem que a vaca tussa", se referindo às medidas de austeridade (leia-se medidas duras ao povo) que o adversário tomaria caso fosse eleito. Pois bem...tal candidata venceu o pleito e boa parte das medidas propostas pelo adversário foram ou estão sendo implementadas (cortes em áreas vitais, cortes de subsídios, aumento de juros, aumento de impostos, cortes de investimentos em infraestrutura). Não defendendo A ou B candidato, mas parte do povo é sim, responsável pela vitória da mentira, pois muitos se "recusam" a analisar os rumos do país..não se perguntam como é pago tal benefício social, como andam as finanças públicas, como determinado candidato vai cumprir ou manter determinado programa. O Brasil deverá chegar em 2018 com uma relação dívida interna x Pib de 90% Ok..países ricos chegam a uma relação de 100%, mas rolam a 1% de juros ao ano..nós, a 14,25% ao ano. Graças a esse conluio por parte do eleitorado e o projeto de poder de alguns candidatos, em breve a palavra "default" estará em voga nos noticiários políticos e econômicos. Resumidamente, o Brasil deverá dar calote na sua dívida interna, pois o governo não para de se endividar e os juros não cedem..nossa dívida interna é atrelada aos juros nacionais (Selic), que está em 14,25% ao ano - uma das mais altas taxas de juros do mundo. Todo esse quadro que vemos, essa brava recessão, é fruto dos devaneios das finanças públicas. Com tantos gastos com juros, não sobra dinheiro para investir (que geraria emprego e renda), não sobra dinheiro para subsidiar, não há como cortar impostos para tirar a economia do lodo.

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