terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vá e não peques mais

"E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." (João 8:7) "E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.".(João 8:11) Essas passagens da Bíblia narram o perdão de Jesus para com Maria, uma mulher adúltera.À época tal mulher seria apedrejada, seguindo as leis Mosáicas. Mas Jesus não há condenou e a ensinou: "vá e não peques mais" Vez ou outra dou uma "zapeada" na tv e me deparo com sermões televisivos cheios de praguejamento, condenação e julgamento. Que digno são, esses homens, que tentam se sobrepor aos ensinamentos de Crito? Porque julgar alguém? Porque não analisar os porquês que levaram determinada pessoa a cometer um erro?E porque não analisamos o porquê de um erro nosso cometido? É simples.É universal.Independe de crença. Todos erram.E só estamos no direito de julgar se nada tivermos de errado.Nada.E que ser vivo não tem um erro a ser justificado?Nenhum. Há pessoas que erram mais, outras, erram menos. Mas todos erram. Quando se fala em amor, dar um buquê de flores, dizer "eu te amo", comprar uma cesta básica são coisas simplistas até. Mas de que valia tem ser um bom samaritano, gastar com presentes, ajudar o outro se o seu coração é uma pedra?Se você não consegue perdoar um erro alheio ou mesmo, um erro seu? Perdoar não significa aceitar o erro, mas sim, entender (ou tentar entender) o que fez tal pessoa (ou você mesmo) à errar. Perdoar é tirar um bloco do peito.É virar a página.É seguir a vida. Há condutas que, de fato, são marcantes e nunca aceitaremos.Mas se por no lugar da pessoa, entender os motivos, diminui o julgamento (que não deveria existir). Existe o ato e o feitor do ato.O ato pode ser reprovável, o feitor deve ser perdoado. Se você se depara com uma situação a qual tem certeza que é errado, está no direito de questionar a pessoa, repreender a pessoa (mas em reservado, longe de outras pessoas). Se você se depara com algo errado e nada faz, é cúmplice do ato. Em suma: devemos perdoar as pessoas, mesmo discordando dos porquês.Devemos sim, repreender uma pessoa, no silêncio, quando se há a certeza que houve um ato falho, uma postura errada. E a raiva só fará mal à quem a tem.

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