domingo, 9 de setembro de 2018

Ansiolíticos e o medo

Cerca de 30% da população da capital paulista sofre de algum transtorno mental - o maior percentual do mundo. Barulho, agitação, trânsito, desemprego e violência podem afetar o mental das pessoas. Logo, o mais fácil é tomar um calmante ou ansiolítico. Mas se torna uma dependência, pois o ciclo de estresse se mantém o mesmo. Ansiedade, nervoso, toma um calmante ou ansiolítico. Devemos nos adequar às situações cotidianas, sem precisar dessa "bengala". Não digo que se deva largar abruptamente ou num período de grande estresse, deixar de lado tais medicações. Mas nem todos os dias estamos "pilhados". Nem todos os dias precisamos de química no corpo. E os medos? Como tratá-los? Com antidepressivo e ansiolítico? Não...você não perde o medo de barata, de viajar de avião, com pílulas, mas sim, com exposição ao medo.Mesmo que de forma gradual.

Bolsonaro e a falência da esquerda

Gostando ou não de Bolsonaro, o atentado contra ele é de uma gravidade ímpar. Não tivemos na história recente do Brasil, nada semelhante envolvendo um presidenciável (as comparações com a vereadora Marielle são superficais, pois a morte de políticos Brasil afora não é algo incomum - e infelizmente, mais de 90% dos homicídios não são esclarecidos). O ponto nevrálgico é o ataque a um candidato que representa mais de 20 milhões de eleitores. É um atentado contra a democracia, contra os anseios de quem votará nele. E que seja esclarecido o episódio contra o ônibus da comitiva que levava o Lula. Por que a esquerda faliu? Ela é dependente do capital e incapaz de gerar capital na demanda necessária. Cuba recebia US$ 2 bilhões anuais a fundo perdido, da URSS. Caiu a URSS, Cuba entrou numa grave crise econômica e agora, com uma maior liberdade do governo, tem permitido a entrada de capital estrangeiro e o empreendedorismo individual. Ou a Venezuela, que nadou por anos a fio com um petróleo caro e sabe-se lá o que fez com os valores obtidos - e aí está, a segunda maior crise humanitária da humanidade, só atrás da crise dos refugiados sírios - Venezuela que possui 30 milhões de habitantes e a maior reserva de petróleo do mundo.Nunca era para ocorrer algo dessa natureza com os "hermanos" do norte. E temos a China, onde o capital estrangeiro pode entrar, desde que haja participação de 50% do governo local.Mas já há exceções, onde uma montadora conseguiu ter participação majoritária na China. Fora a incapacidade de gerar riquezas, a esquerda tem dificuldades em gerir a máquina pública. Estatais inchadas, ineficientes e de pouca competitividade. O capital não é o problema.O mau uso dele é o problema.A ausência dele é o problema. As demandas sociais necessitam de capital.E você obtém através de impostos.E impostos, através de empresas privadas e sobre renda/herança (estranhamente os poderosos evitam taxar as grandes fortunas no Brasil).