segunda-feira, 31 de março de 2014

Analisar o passado, sem se perder nele.

É importante analisar e compreender a história para que os erros não se repitam no futuro. O problema é se prender no passado, se esquecendo do futuro. Quando uma nação tem opiniões divididas e tomam decisões opostas - e muitas vezes equivocadas, não se deve culpar e julgar apenas um lado, pois ninguém erra sozinho.Há uma reação em resposta a uma ação.Os excessos é que depõe contra - de ambos os lados. E não adianta analisar os fatos do passado, por piores que tenham sido, numa visão do presente. A ótica era a outra, a ameaça era outra, a maturidade da sociedade idem. Talvez o melhor exemplo que tivemos nessa questão, citado por Mujica, foi Mandela.

Somos 65% de criminosos sexuais?

Eu, como homem - e, obviamente, ser humano, ainda estou perplexo com a pesquisa que aponta que 65,1% dos brasileiros concordam totalmente ou parcialmente que: "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". Sendo que 66,5% dos entrevistados foram mulheres. Atacada é atacada.Não importa qual o grau.É uma violação, logo, violência. Mas lendo uma pesquisa da CNI/Ibope, de 2011, apontava que 46% dos brasileiros eram favoráveis a pena de morte e 51% a favor da prisão perpétua. Espera aí: 65% dos brasileiros concordam que uma mulher inocente seja atacada apenas pelo uso de suas roupas, enquanto que 46% são favoráveis a pena de morte para um bandido e 51% a favor da prisão perpétua para o mesmo? Temos mais brasileiros condenando uma mulher inocente por suas vestes que condenando um bandido? Será que somos esses animais mesmo?Será que nessa pesquisa, com 66,5% de mulheres, há essa concordância nefasta pelo crime sexual? Agora sendo mais racional, mais lógico, eu não acredito nesse grau de perversidade do brasileiro - e da brasileira. Somos um povo algo inerte, despreocupado, aceita passivamente certas formas de corrupção.Mas não consigo enxergar 65% de violentadores de mulheres. Tem lógica? Alguns podem argumentar: "é o machismo inserido na sociedade." Mas 66,5% dos entrevistados são mulheres.Muito paradoxal.

1.o de abril - dia de "homenagear" a mentira

Amanhã não deveria ser o dia da mentira. Mas sim, o dia de "homenagear" a mentira. Ela, a mentira, justificada diariamente.Das mais inocentes às mais perversas. Muitas vezes escondida pelo não querer (ou não ser oportuno) saber a verdade. Disfarçada de hipocrisia, de engano ou mau caratismo.É ela: a mais presente das verdades: a mentira.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Cotas raciais

Ao invés de diminuir o racismo (termo equivocado, preconceituoso e ainda "adorado", em vista que os homos sapiens só se diferenciam na sua etnicidade - só há uma espécie de Homo Sapiens), é preferível criar divisões, criar diferenciais entre potencialmente iguais. Isso só alimenta o preconceito étnico que é latente em nossa sociedade. De fato os humanos afros-descendentes foram tratados como mercadoria por mais de 380 anos no Brasil. O pior disso é que, com a abolição da escravatura, não inseriram esses seres humanos, libertos, na sociedade.Abandonaram-os e substituíram-os por imigrantes europeus.Assim surgiram as favelas nos grandes centros. A culpa é do homem branco? Leviano e simplista afirmar isso. Ao homem branco, das primeiras levas migratórias, que existiram até a abolição da escravatura, sim (desde que compactuasse/beneficiasse com a escravidão). Se há uma responsabilidade hoje é com os descendentes desses homens, pois acumularam riquezas geração após geração, com a exploração desses seres humanos.Acumularam riquezas com a barbárie.Se o seu pai é bandido e você ganhou um presente dele, fruto de um roubo, você tem responsabilidade, pois se beneficiou de uma ilegalidade.Essa é a lógica. Mas a grande maioria dos imigrantes brancos vieram após a abolição, não tendo assim, qualquer responsabilidade para com os escravos.Vieram em busca de novas oportunidades ou fugidos de guerras. Seria leviano também não culpar nações como o Benim e Libéria na época da escravidão, em vista que havia o comércio de escravos nessas nações.E obviamente Portugal e Espanha que compravam escravos e também invadiam nações e tribos. Como seria isso? A África é um continente formado por milhares de tribos - certamente mais que qualquer outro continente. E tribos entravam em conflito.Sempre foi assim no mundo inteiro.Até hoje é. E era costume escravizar e vender membros das tribos perdedoras. Pensar apenas que Portugal e Espanha chegavam à África e iam dominando tudo, é menosprezar a capacidade dos africanos da época. Espanhóis e portugueses compravam escravos das tribos perdedoras, vendidos por africanos, das tribos vencedoras, oriundos das constantes guerras tribais.Haviam até portos para esse fim!E reiterando que havia também a invasão por parte de Portugal e Espanha ao continente africano. O maior mercador de escravos do Brasil foi Francisco Félix de Sousa, brasileiro, filho de português negociante de escravos e de uma escrava.Logo, afro-descendente. Foi alforriado aos 17 anos. Morou no Benim, de onde realizava seu nefasto "comércio".Até hoje seus descendentes ocupam importantes posições no Benim. A história humana é cercada de barbáries, não escolhendo lado e não inocentando quase ninguém. Bom...penso que uma das formas mais eficazes de diminuir a gritante desigualdade é estimular a contratação de trabalhadores, moradores das periferias.Dar as empresas benefícios fiscais para que essas pessoas sejam contratadas. É um hábito terrível de muitas empresas contratarem pessoas residentes nas regiões centrais, mesmo não sendo, necessariamente, as mais capacitadas e esforçadas. Levar empresas e ensino às regiões mais distantes.Criar pólos industriais e de ensino nas periferias. Subsidiar o custo do transporte aos moradores das periferias. Se é mais fácil aos moradores das regiões centrais se deslocarem, que seja mais barato aos moradores das periferias se deslocarem. Socializar o ir e vir do indivíduo.Igualizar as possibilidades. Repetir e insistir nos equivocados termos "raça", "racismo", é estimular a continuidade do preconceito étnico. Ações REAIS de inclusão, que não citem "raça", "cotas" como justificativa, além de beneficiar os mais pobres e marginalizados, não os diferenciarão entre os demais. E, com o passar do tempo, ninguém mais assimilará "racismo" com o ser humano. Raça, racismo e colonização (duvido que os indígenas bateram palmas para os navegantes assim que desembarcaram), são os termos mais infelizes que existem. Mas insistem!

domingo, 23 de março de 2014

O papel do amor na sociedade atual

Hoje em dia, vivemos "pilhados".Raro um dia onde não há algo que abale nosso físico e emocional. Responsabilidades, metas e sonhos. Esse é o cotidiano de boa parte das pessoas que trabalham ou buscam um lugar na sociedade. Mas me pergunto: onde fica o amor nessa história? Sempre imaginei que o ápice da realização de um ser humano é a sua plena felicidade. Não acho algo "blasé". É racional até: se você está feliz, o que mais importa? E é possível viver feliz sem amor? O amor não engloba tão somente a relação entre duas pessoas, com intuitos comuns e desejo de vida mútuos, mas sim, a caridade, a compreensão, o perdão e o não julgamento. Porem o amor me parece algo secundário hoje em dia... Essa luta frenética por dinheiro, posições, deixa de lado a razão de nosso viver: a felicidade, que está intrinsecamente relacionada ao amor.Felicidade e amor são características indissociáveis. Seria hipocrisia de minha parte dizer que não quero um V60 na garagem.E de fato, eu quero um V60. Mas não para andar sozinho.

Sou da direita e gostaria de ver Joaquim Barbosa presidente

Muitos, da direta, como eu, são favoráveis a candidatura de Joaquim Barbosa para a presidência da República. Um homem negro, filho de mãe dona-de-casa e pai pedreiro, primogênito de 8 filhos, nascido no interior de Minas. Após a separação dos país, ficou responsável pelo sustento da família.E nada atrapalhou sua trajetória brilhante. Foi responsável pela relatoria do mensalão do PT e também do mensalão tucano, a qual aceitou as denúncias contra Eduardo Azeredo (PSDB). Mas nós da direita, somos taxados de retrógrados, viúvas da ditadura e preconceituosos. Agora, com que justificativa, alguém da esquerda, seguidora da cartilha castrista, pode falar em igualdade, liberdade, sendo que desde 1959 não há alternância no poder em Cuba (Fidel Castro e seu irmão)? Como falar sobre liberdade com um povo que nunca experimentou a....liberdade?

quinta-feira, 6 de março de 2014

A letter to the Military

Mr.Military ... The armed forces are responsible for maintaining order, democracy and sovereignty of a nation. We know they are scrapped and abandoned for years, for obvious reasons. I only ask that never allow a repeat here what is happening in Venezuela (the "importation" of Cuban military to defend the "communist revolution", and continued by the megalomaniacal demagogue, Maduro). Take "kick in the ass" by Brazilian military is already something unacceptable to the ordinary citizen, of good. Now take "kick in the ass" by foreign (read, cubans), is throw away our sovereignty and our respect for the Armed Forces.

Carta aberta às Forças Armadas

Senhores militares... As Forças Armadas são responsáveis pela manutenção da ordem, da democracia e da soberania de uma nação. Sabemos que estão sucateados e desamparados há anos, por motivos óbvios. Só peço que jamais permitam que aqui se repita o que está acontecendo na Venezuela (a "importação" de militares cubanos para a defesa da "revolução comunista", continuada pelo megalomaníaco e demagogo, Maduro). Tomar botinada de militar brasileiro já é algo inadmissível ao cidadão comum, de bem. Agora tomar botinada de estrangeiro, é jogar no lixo a nossa soberania e o nosso respeito pelas Forças Armadas.

sábado, 1 de março de 2014

Quadrilha x pizza

Ela é redonda, feita com farinha de trigo, sal, água, óleo e fermento.Assada no forno.Coberta com tomate, queijo, manjericão, dentre outros ingredientes.No geral, rende 8 fatias. Segundo alguns ministros do STF, não é uma pizza.