domingo, 16 de outubro de 2016

O mercado mudou

Após três anos de grave crise econômica, as mudanças chegaram - e a maioria não se adaptou, certamente devido a velocidade bem maior que a esperada. O público-alvo de outrora já não existe mais e novos nichos surgiram. Há uma "dança das cadeiras" das classes sociais. Um contingente de milhões migraram da classe C para a D e E. E uma minoria, da classe C para B e A. Hoje, um carro que foi campeão de vendas por mais de uma década, nem aparece entre os 15 mais vendidos, superado por modelos duas, três vezes mais caros. Da classe média tradicional para baixo, perdeu-se o poder de compra. Já as classes média alta e alta, no geral, mantiveram ou aumentaram o seu poder de compra. Aos que perderam poder de compra, é necessária a diminuição da margem de lucro, oferecer produtos mais acessíveis, na tentativa de manter o faturamento com o incremento de venda e/ou novos mercados. Aos que mantiveram o poder de compra ou o aumentaram, o lançamento e adequação de novos produtos, serviços exclusivos, na tentativa de agregar ou aumentar o faturamento. De qualquer forma, seja o seu nicho, é importante ser mais ágil. Empresas estão perdendo mercado pela letargia na entrega. O cliente não quer saber o porquê.Ele quer receber o mais rápido. Essa é uma diferenciação importante num mercado aquecido, o que dirá num mercado recessivo? Mas também deve-se estar preparado para uma eventual retomada do crescimento. É a "dança das cadeiras" das classes sociais que ditam o mercado.